Jeep Avenger: Estratégia de Produtos e Mercado Brasileiro

Modelo menor que o Renegade não faria sentido dentro da estratégia de marcas e produtos por aqui
O Jeep Avenger, um SUV compacto menor que o Renegade, não fará sua estreia no mercado brasileiro. A alta cúpula da América do Sul vetou o lançamento do veículo de entrada, citando preocupações de canibalização de vendas, especialmente em relação ao Fiat Pulse e ao Jeep Renegade, de preço similar.
A estratégia da Jeep em posicionar-se como uma marca premium no mercado brasileiro também influenciou essa decisão. Lançar um Jeep mais acessível poderia minar o apelo da marca como um todo. Mesmo que a Stellantis, controladora da Jeep, tenha interesse em comercializar o Avenger em vários mercados, a realidade regional e a presença forte da Fiat no Brasil levaram à escolha de não trazer o “Baby Renegade” para o país.
Sem previsão para vendas no Brasil
A possibilidade de importar apenas a versão elétrica do Avenger também foi descartada devido ao seu potencial preço, que o colocaria em concorrência direta com modelos como o Compass. Além disso, o Avenger é compacto, medindo 4,08 metros de comprimento, com dimensões próximas às de um hatchback compacto. Seu interior é mais restrito em comparação com seu irmão maior, e o porta-malas comporta 355 litros.
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O Avenger baseia-se na plataforma modular CMP, compartilhada com modelos como o Peugeot 208 e 2008, que também têm versões elétricas. Sua motorização elétrica entrega 156 cv e 26,5 kgfm, alimentada por uma bateria de íon-lítio de 400V com 54 kWh de capacidade e uma autonomia de 400 km (padrão WLTP) em uso combinado.












Para o mercado europeu, o Avenger é produzido na fábrica de Tychy, na Polônia, e oferece diferentes opções de motorização, incluindo um motor a gasolina de 100 cv com tração dianteira e uma transmissão manual de 6 marchas. A decisão de não trazer o Avenger para o Brasil reflete as complexas considerações de estratégia e mercado que envolvem a introdução de novos modelos automobilísticos no país.
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